Brasília A Justiça decretou a prisão temporária de Valdebran Padilha e Gedimar Pereira Passos, os dois petistas presos anteontem em São Paulo suspeitos de intermediar a compra de documentos que mostrariam o suposto envolvimento de José Serra, candidato tucano ao governo de São Paulo, e Geraldo Alckmin, candidato do PSDB à Presidência, com a máfia das sanguessugas. Padilha e Passos devem permanecer presos por cinco dias.
Além de Passos e Padilha, Luiz Antônio Vedoin, sócio da Planam empresa acusada de liderar a máfia também foi preso na mesma operação. Padilha foi tesoureiro do PT no Mato Grosso e Passos, ex-agente da PF, se apresentou como advogado do PT naquele Estado.
Em entrevista à revista "IstoÉ" desta semana, Vedoin afirma que o esquema de compra superfaturada de ambulâncias teria começado quando Serra era ministro da Saúde do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. "Naquela época, a bancada do PSDB conseguia aprovar tudo e, no ministério, o dinheiro era rapidamente aprovado", disse o empresário.
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