Apesar de negar a parceria com os Estados Unidos para coibir crimes de lavagem de dinheiro, a Polícia Federal (PF) vai instalar um centro regional de inteligência em Foz do Iguaçu até meados de junho. Segundo o coordenador de Operações Especiais de Fronteira, delegado Mauro Spósito, o centro possibilitará a troca de informações entre policiais brasileiros, paraguaios e argentinos. "Para nós representa o dinamismo das ações", diz. Por meio da iniciativa, o Brasil poderá consultar e enviar informações referentes a qualquer tipo de crime aos países vizinhos, agilizando as investigações conjuntas.

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Atualmente, dois centros já estão em funcionando no país. Um em Tabatinga, tríplice fronteira da Colômbia, Peru e Brasil, e outro em Epitaciolândia, município do Acre situado na fronteira com a Bolívia e o Peru. Até o fim do ano, a PF pretende colocar em funcionamento um total de oito centros no país, todos localizados em áreas de tríplice fronteira, exceto um que será instalado no Oiapoque (RR). Segundo a PF, parte dos recursos utilizados para a instalação dos centros vieram de um acordo existente entre o Brasil e os Estados Unidos. O acordo, selado em 1986, é renovado a cada ano.

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