Os dirigentes do Partido dos Trabalhadores (PT) em Londrina poderão ter os sigilos bancário e telefônico quebrados. O pedido será feito pela Polícia Federal (PF), como parte das investigações de denúncias de suposto esquema de "caixa dois" na campanha de reeleição do prefeito Nedson Micheleti, no ano passado, feitas pela ex-assessora financeira do PT, Soraya Garcia.

CARREGANDO :)

"Em cima do que foi falado no depoimento da Soraya, será primordial que abra o sigilo telefônico e o sigilo bancário", afirmou o delegado Sandro Roberto Vianna dos Santos, em entrevista ao Bom Dia Paraná desta terça-feira.

A ex-assessora prestou depoimento nesta segunda-feira na PF de Londrina. Durante a oitiva, que durou nove horas, Soraya apresentou uma lista com os nomes de mais de 50 pessoas que estariam envolvidas no esquema. Ela também forneceu números de contas correntes, telefones e CPFs.

Publicidade

Os próximos depoimentos ainda não foram confirmados pela PF de Londrina. São aguardadas audiências com o coordenador da campanha do PT, Augusto Dias, que seria o responsável pela distribuição do dinheiro, e do prefeito Micheleti, dando seqüência às investigações.

Veja também
  • PF investiga possível caixa dois na campanha do prefeito de Londrina
  • PF de Londrina abre inquérito para apurar denúncia de caixa 2
  • André Vargas classifica denúncia como armação política da oposição
  • Nedson Micheleti coloca suas contas à disposição da Justiça
  • Irmão do prefeito de Londrina diz não saber de "caixa dois"
  • Ex-assessora do PT diz que não contou 'nem um terço' do que sabia
  • Ex-assessora do PT de Londrina depõe na PF
  • Ex-assessora do PT dá nome de 50 pessoas envolvidas no esquema de Caixa 2
  • Tesoureiro do PT mostra que Soraya pediu emprego antes de ir ao MP