Duas ações penais contra dez pessoas acusadas de terem participado de um esquema de corrupção no Instituto de Criminalística (IC) do Paraná foram ajuizadas pela Promotoria de Investigação Criminal (PIC) de Cascavel, no Oeste do Paraná, nesta sexta-feira (28).

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De acordo com a promotoria, as denúncias referem-se a crimes contra a administração pública e contra a administração da Justiça. As denúncias foram protocoladas na 2.ª Vara Criminal de Cascavel.

Foram citados nas ações o ex-diretor-geral, Ari Ferreira Fontana, o ex-perito criminal chefe da Divisão Técnica do Interior, Geraldo Gonçalves de Oliveira Filho, os peritos criminais Jayme Cazarote Júnior, Osvaldo Panissa e Décio Mitmann, o ex-chefe da Ciretran de Cascavel, Josmar da Silva Santos, o perito ‘fantasma’ Edson Inafuko, Paulo Frost e mais dois investigados que não tiveram o nome revelado.

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Prisões

Na terça-feira (25), quatro pessoas foram presas acusadas de legalizar documentos de carros roubados, exigir perícias desnecessárias quando o comprador de um carro usado transferia a propriedade do veículo e cobrar por laudos que são gratuitos.

As prisões foram feitas simultaneamente em várias cidades do Paraná. Em Curitiba, foram presos Fontana e Oliveira Filho. Em Cascavel, os policiais prenderam o perito-chefe do IC da cidade, Jayme Cazarote Júnior, e os peritos Osvaldo Panissa e Décio Mitmann. Em Guarapuava, foi presa Maria do Rocio Martins Ribeiro, que trabalharia ilegalmente do Instituto de Criminalística da cidade. Em Manfrinópolis, próximo a Francisco Beltrão, foi preso o médico Edson Mitsuo Inafuko, acusado de ser um perito "fantasma" do Instituto de Criminalística de Cascavel. Inafuko foi preso por porte ilegal de arma no momento que seria notificado para prestar depoimento no Ministério Público.

Segundo o Ministério Público, o diretor do instituto, Ari Ferreira Fontana, e o diretor da Divisão Técnica do Interior, Geraldo de Oliveira Filho, comandavam o esquema de legalização de carros roubados. Da sede do Instituto de Criminalística em Curitiba teriam saído as ordens da quadrilha que agia em Cascavel, Guarapuava e Francisco Beltrão.

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