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Policial militar monitora entrada em Jacarezinho, subúrbio do Rio de Janeiro: operação prossegue dois dias após queda de helicóptero da PM, que matou três ocupantes | Ricardo Moraes / Reuters
Policial militar monitora entrada em Jacarezinho, subúrbio do Rio de Janeiro: operação prossegue dois dias após queda de helicóptero da PM, que matou três ocupantes| Foto: Ricardo Moraes / Reuters

As operações da Polícia Militar não têm data para acabar, e a Zona Norte do Rio, onde um helicóptero da corporação foi abatido por criminosos, permanecerá cercada. As informações são do major Oderlei Santos, relações públicas da PM.

Durante as seis operações realizadas nesta segunda-feira (19), alguns suspeitos foram presos no Jacarezinho, subúrbio do Rio. A polícia apreendeu ainda drogas, munições e armamentos pesados. Ao todo, quatro mil policiais foram mobilizados.

"Não tem prazo para término. A Polícia Militar vai atuar incansavelmente na busca e captura desses criminosos. Se eles resistirem, haverá confronto. E a polícia não vai recuar", afirmou o major.

Três suspeitos foram presos por policiais do 3º BPM (Méier) no Jacarezinho, onde também foram apreendidos uma pistola. 40, cem papelotes de cocaína e cem trouxinhas de maconha. Na região, também participaram da operação policiais do 14º BPM (Bangu) e da Companhia de Cães. Outras três motos foram apreendidas por policiais do Bope, em Manguinhos, também no subúrbio.

Armamento pode ter sido usado em tiroteio de sábado

Na Chatuba, em Mesquita, na Baixada Fluminense, policiais do 20º BPM (Mesquita) apreenderam grande quantidade de entorpecentes, além de duas carabinas calibre 12, um rifle. 30 antiaéreo, um fuzil 762 Madsen, uma submetralhadora URU e munições de diversos calibres. Segundo a polícia, parte do armamento apreendido pode ter sido usado para derrubar o helicóptero da PM, no tiroteio de sábado (17), no Morro dos Macacos, em Vila Isabel, na Zona Norte do Rio. Essa hipótese será agora investigada pela polícia.

Durante a ação na Chatuba foram apreendidos ainda dois coletes a prova de balas, uma espada de Samurai, sete uniformes falsos do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e dois botijões de gás com fundo falso, que seriam usados para transportar armas e drogas.

Segundo o major Oderlei, policiais estão de prontidão na capital, na Baixada Fluminense, na Zona Oeste e na Grande Niterói, na Região Metropolitana. Nesta segunda, dois mil foram mobilizados na capital e outros dois mil nas demais regiões. De acordo com o major, caso seja necessário, o mesmo efetivo poderá ser usado nesta terça-feira.

Um tripulante permanece internado

Ainda segundo a polícia, o tipo de helicóptero atingido pelos criminosos não possui caixa preta. Os restos da aeronave, no entanto, serão periciados. Dos seis tripulantes, dois morreram no local. Já o cabo Izo Gomes Patrício morreu nesta segunda. Ele estava internado no Hospital da Força Aérea, na Ilha do Governador, em estado gravíssimo, com queimaduras em 96% do corpo.

O cabo Anderson Santos permanece internado no Hospital da Força Aérea, para onde foi transferido no domingo (18). Segundo a assessoria de imprensa da PM, ele teve 9,5% do corpo queimado e precisou de cuidados especiais. Além das queimaduras, ele teve fraturas no fêmur provocadas por disparo de arma de fogo. O policial evolui bem e respira sem a ajuda de aparelhos.

Outro tripulante, o copiloto Marcelo Mendes, baleado no pé, teve alta nesta segunda-feira (19) do Hospital Central da PM. O piloto Marcelo Vaz, que sofreu queimaduras na mão, já está em casa.

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