O policial militar Bruno Rodrigues Pereira, que trabalhava na Unidade de Polícia Pacificadora do Morro da Formiga, na Tijuca (zona norte do Rio), foi morto por criminosos em Nova Iguaçu, na noite deste domingo (27). A polícia suspeita que antes da morte ele foi torturado.
Pereira saiu do trabalho por volta das 23 horas e iria visitar um irmão. Combinaram de se encontrar na Avenida Abílio Augusto de Tavora, antiga Estrada de Madureira, uma via de Nova Iguaçu, e conversaram pela última vez às 23 horas, por telefone.
O irmão seguiu para o ponto de encontro, mas Pereira não apareceu e não atendeu mais as ligações. Por volta de 23h30 o irmão viu o carro do irmão passando em alta velocidade, com o porta-malas aberto (mas não totalmente, de forma que não foi possível ver o que havia dentro).
Meia hora depois, o irmão continuava no ponto de encontro quando criminosos chegaram com o veículo e entregaram a ele documentos, a farda e a arma usada pelo irmão. Em seguida fugiram com o carro.
O corpo de Pereira só foi encontrado horas depois, numa favela perto da avenida. O carro continuava desaparecido até a noite desta segunda-feira (28).
A Polícia Civil acredita que o PM foi parado aleatoriamente por criminosos, que decidiram matá-lo ao descobrir sua profissão. Há indícios de que o policial foi arrastado no próprio carro antes de morrer.
Nesta segunda, durante uma operação na comunidade Dom Bosco, a Polícia Militar deteve 14 pessoas (entre elas seis adolescentes) suspeitas de participar da morte de policial. Às 19h45, o caso ainda estava sendo registrado.
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