A Polícia Militar (PM) de São Paulo esclareceu nesta quinta-feira, 17, em nota, que o oficial da corporação que atirou num assaltante que tentou roubar uma motocicleta no sábado, 12, na zona leste da capital paulista - ocorrência filmada pela câmera instalada no capacete da vítima - não foi afastado das funções. "Reafirmamos que a ação do policial foi legítima e correta, com a observância das técnicas policiais, não estando relacionada nos casos que determinem avaliação psicológica para inclusão no Programa de Acompanhamento e Apoio ao Policial Militar (PAAPM)", diz o texto. Algumas mensagens falsas circulam nas redes sociais afirmando que o PM teria sido afastado.
No início da semana, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) confirmou a versão divulgada pela PM e afirmou que a ação do policial militar que foi filmado atirando no criminoso "foi legítima". "A minha opinião é que a atitude do policial foi legítima e correta", afirmou. O secretário de Segurança Pública do Estado, Fernando Grella, também disse concordar com a ação. "Achei também legítima, uma ação feita contra quem estava armado. Foi uma ação completamente regular", completou.
O caso
Um vigilante com uma câmera acoplada no capacete filmou o assaltante roubando a moto e depois um policial atirando no criminoso. O caso aconteceu em São Miguel Paulista. O rapaz baleado foi encaminhado ao Pronto-Socorro (PS) do Hospital Municipal do Tatuapé, passou por cirurgia e está internado sob escolta policial. Outro assaltante que participou da ação fugiu sem levar nada.
O oficial da PM relatou à Polícia Civil que atirou porque o assaltante apontou a arma para ele. "Ao intervir na ocorrência, percebeu o criminoso apontando a arma em sua direção e efetuou dois disparos com sua pistola ponto 40, atingindo-o no abdome e em uma das pernas", afirmou a PM, por meio de nota.
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