A Corregedoria prendeu policiais militares após a divulgação de um vídeo que mostra um PM jogando um homem do telhado de uma casa no Butantã, na zona oeste de São Paulo. As imagens foram gravadas no último dia 7 de setembro e exibidas na noite deste sábado (12) pela TV Globo.

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Procurada, a assessoria de imprensa da Polícia Militar não informou quantos e quem são os policiais presos. Na última sexta-feira (11), outros cinco policiais militares foram presos após um outro vídeo registrado na mesma ocorrência mostrar trechos do assassinato do comparsa do suspeito atirado do telhado.

A gravação mostra Fernando da Silva sendo rendido por um policial no telhado de uma casa. Após levantar as mãos, ele é dominado e empurrado pelo policial nos fundos do imóvel.

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As imagens não mostram quem está no quintal da casa nem o que acontece com Silva. No entanto, enquanto o policial desce do telhado é possível ouvir o barulho de ao menos dois tiros.

O policial Fábio Gambale da Silva relatou no boletim de ocorrência uma versão totalmente diferente do que as imagens mostram. Ele disse ter entrado na casa, acompanhado de outro PM, após uma moradora avisar que um homem estava no local.

Gambale falou que eles foram surpreendidos pelo homem que pulou no quintal vindo de uma casa vizinha. Os policiais também disseram ao delegado que atiraram no suspeito porque ele reagiu à prisão.

A mesma versão foi contada por outros militares que prenderam o comparsa dele, Paulo Henrique Porto, que estava escondido atrás de lixeiras. Silva e Porto fugiam da polícia depois de tentar roubar uma moto.

Câmeras de segurança, de um vídeo anterior a este, da mesma ocorrência, registraram quando Porto, que estava desarmado, se entregou aos policiais. Ele sentou no chão, ergueu os braços, foi imobilizado por um policial e algemado.

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Os policiais retiraram as algemas do homem e o levaram ao muro. O que as imagens não mostram é a execução de Porto.

Depois dos tiros, um policial sem nada nas mãos foi até o carro da PM. Em seguida, esse mesmo PM apareceu com uma arma e voltou para onde estava o suspeito.