A polícia ainda não tem pistas do autor dos disparos que mataram o investigador Dirceu Antônio Zorek, na noite de terça-feira, no portão do 11.º DP, na Cidade Industrial de Curitiba. De acordo com o delegado Gérson Machado, titular da DP em que Zorek trabalhava, o crime ocorreu por volta das 21 horas, quando o investigador junto com outro policial, Odair Alves, foram atender a um casal que pedia ajuda. "Eles descumpriram a determinação de não fazer atendimento após as 18 horas", ressalta o delegado.
Como o interfone da delegacia está quebrado (há um cartaz na parede informando sobre a pane do aparelho), os dois foram até o portão ver o que o casal queria. Quando os policiais chegaram no portão, o homem disparou duas vezes, atingindo Zorek no peito. "Na noite do próprio crime ouvimos o Alves e alguns detentos. Além disso, o projétil que ficou no corpo do policial será encaminhado à perícia", informa Machado. De acordo com o relato de Alves, a arma do disparo seria um revólver 38. Muitos policiais civis compareceram ontem no enterro de Zorek no Cemitério Jardim da Saudade, no bairro Portão. O investigador tinha 48 anos e estava a três de se aposentar. Ele era casado e não tinha filhos. (MXV)