A Polícia Civil (PC) ainda não tem informações sobre o autor de um triplo homicídio ocorrido em um bar no bairro Campo do Santana, na região Sul de Curitiba, durante a madrugada do último dia 1º. Nove dias depois do crime, ainda não há detalhes sobre o motivo que levou um homem com duas armas a efetuar diversos disparos dentro do estabelecimento, que resultaram na morte de dois jovens com idades de 21 e 25 anos, além de uma criança de 11 anos.

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A investigação do caso está sendo realizada pela Delegacia de Homicídios (DH) da capital. Vários depoimentos foram prestados para tentar chegar ao autor dos tiros, mas por enquanto não há suspeitos. Testemunhas do crime também deram informações aos policiais. "Chegou uma história de crime passional, mas até agora nada de concreto", disse na tarde desta segunda-feira (9) o delegado titular da DH, Rubens Recalcatti.

O caso

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Por volta das 2 horas da manhã do dia 1º, um homem com duas armas efetuou diversos disparos em um bar localizado na Rua Flora Pilato, no Capão Raso em Curitiba. Ele assassinou três pessoas, entre elas uma criança de 11 anos que teria entrado no bar para comprar uma coxinha. O tiroteio também deixou um ferido, que foi socorrido.

Segundo a Polícia Civil, o menino de 11 anos estava brincando em um parquinho em frente ao bar com outras crianças pouco antes do crime, apesar dos disparos terem acontecido de madrugada. Ele teria entrado no local para comprar a coxinha, quando foi atingido por um tiro na perna. Mas, o criminoso teria retornado ao estabelecimento e efetuado mais disparos. "Inicialmente foi bala perdida. Depois, teve mais tiros e deve ter acertado de dois a três tiros na criança", contou no início do mês o delegado titular da DH Rubens Recalcatti. O menino não teve o nome divulgado. As outras vítimas foram identificadas como Cristiano Cesar Campos, 25 anos; e Junior Roloff, de 21 anos. O homem ferido pelos tiros e socorrido é Leori de Paula. "O atirador parece que tinha um alvo. Ele disparou em uma das vítimas e depois voltou e atirou aleatoriamente em todo o mundo", disse na época Recalcatti.