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A Polícia Civil de São Paulo suspendeu na tarde desta quarta-feira (13) a paralisação iniciada de manhã, depois de uma audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). A greve foi transformada em estado de greve, informou o presidente da Associação de Funcionários da Polícia Civil do E de São Paulo (Afpcesp), Hilquias de Oliveira.

Uma reunião entre representantes do governo e dos policiais será realizada no dia 20, quando as partes deverão apresentar propostas para serem discutidas no TRT.

O presidente da AFPCESP disse que a principal reivindicação da categoria é a reposição salarial, que, segundo ele, não ocorre desde 1995, já que o governo do estado tem revalorizado uma gratificação, mas não o salário.

A reposição de perdas inflacionárias entre os anos de 1995 e 2008, de acordo com Oliveira, chegaria a 200%.

Os policiais também pedem a incorporação da gratificação adicional de local de serviço.

Que polícia o governo do estado quer ter? Uma polícia digna e preparada ou uma polícia desqualificada? O governo tem que investir no homem policial, afirmou Oliveira.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública diz que o governo já regulamentou, por decreto, o pagamento de um adicional de salário para os delegados de municípios do interior que acumulem a chefia de mais de uma unidade policial, e que propôs a formação de um Grupo de Trabalho encarregado de trabalhar na reestruturação de cargos.

A secretaria contestou a informação de que os policiais civis estariam sem reajuste há 15 anos. Todas as carreiras da polícia civil tiveram ganho real nesse período, afirma a secretaria.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, o estado tem mais de 35 mil policiais civis.

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