O Departamento da Polícia Civil do Paraná tem 53 dias para deixar os dois prédios que ocupa na Rua José Loureiro, no Centro de Curitiba. A Secretaria de Estado da Segurança Pública e Administração Penitenciária (Sesp) informou que ainda não efetuou os pagamentos do aluguel de janeiro deste ano, que soma R$ 100 mil. Não é a primeira nem a segunda vez que a polícia é ameaçada de despejo, mas, agora ela deve mesmo deixar os imóveis.
De acordo com a pasta, os alugueis até dezembro estão quitados e o do mês passado está em processo de pagamento, portanto, o despejo não está relacionado a inadimplência. A Secretaria informou que um dos proprietários dos imóveis não quis renovar o contrato. A Sesp confirma que já está providenciando a mudança de endereço da Polícia Civil. Como ainda não assinou o novo contrato de locação, o próximo endereço da instituição não foi divulgado.
A reportagem apurou, no entanto, que a mudança pode ocorrer para um imóvel no bairro Mossunguê, próximo a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Campo Comprido. A informação não foi confirmada pelo governo.
A sede do Instituto de Identificação, responsável pela confecção de carteiras de identidade, que fica em anexo a um dos prédios da Polícia Civil, também não deve permanecer no endereço.
O prédio do Departamento da Polícia Civil tem 12 andares e, além da cúpula da Polícia Civil, sedia diversos departamentos e grupos administrativos da corporação. Ele fica localizado no número 540 da Rua José Loureiro, onde a polícia o ocupa desde o ano 2000. Mais de 500 servidores trabalham no local. Todo o arquivo da instituição também está no prédio. Já o edifício localizado no número 376, da mesma rua, está nas mãos da polícia desde 1997.
A mudança de endereço da instituição foi prevista pelo menos desde 2013, mas tem sido adiada ao longo dos anos. Naquele ano, a corporação chegou fazer um estudo técnico, que apontava que o valor gasto para alugar o prédio por um período de sete anos seria suficiente para construir uma nova sede, com as mesmas metragens e dimensões.
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião