Foto do suspeito foi divulgada durante a coletiva da Polícia Civil| Foto: Divulgação/Polícia Civil

A Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) divulgou, na manhã desta terça-feira (21), a identidade do assaltante suspeito do assassinato do guarda municipal Roni Fernandes de Freitas, logo depois de um roubo a uma distribuidora de doces no Centro de Curitiba. Segundo as investigações, o autor do crime é Evandro de Oliveira Marcolino, conhecido como “Peixinho”, de 27 anos. A pedido da polícia, a Justiça decretou a prisão preventiva do suspeito, que está foragido.

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Roni Fernandes de Freitas: um guarda municipal entre livros e peixinhos

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A polícia também divulgou uma série de imagens de câmeras de segurança, que, além do crime, mostram que o criminoso fugiu de táxi. Por volta de 12h45, um homem que usa moletom verde entra na distribuidora de doces – localizada à Rua André de Barros, no Centro – e avisa um dos balconistas que vai assaltar o estabelecimento. O ladrão fica na porta da loja, esperando o fluxo de clientes diminuir para, então, voltar ao caixa e pegar o dinheiro.

Na fuga, o assaltante se depara com o guarda – que estava em horário de almoço e sequer sabia do roubo – e dispara contra ele. Roni Fernandes foi atingido por três tiros e morreu a caminho do hospital. Em seguida, o bandido foge pela Marechal Floriano Peixoto, atravessa a Praça Carlos Gomes e toma um táxi.

“Agora, é questão de tempo para que ele seja preso, onde quer que esteja”, disse o delegado Rafael Vianna, em nota divulgada pela Polícia Civil.

Contrainformação

A DFR prendeu ainda uma suposta comparsa de Marcolino. Segundo a polícia, ela repassava informações falsas aos investigadores a partir de telefonemas anônimos, com o intuito de confundir as autoridades para que o acusado ganhasse tempo e pudesse fugir. Ela foi identificada e detida no último sábado (18) e responderá por denunciação caluniosa e favorecimento pessoal ou real.

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De acordo com as investigações, Peixinho fugiu acompanhado de sua companheira – cuja identidade não foi divulgada. Se for presa, ela também responderá por favorecimento real ou pessoal.