Mulher que ficou refém durante a ação dos criminosos explica o que aconteceu
- RPC TV
A polícia paranaense trabalha em parceria com a polícia do Paraguai para prender os cinco suspeitos de terem participado da chacina em Guaíra, no Oeste do estado, que resultou na morte de 15 pessoas na tarde de segunda-feira (22). Nesta terça-feira (23), foi divulgado o nome de três suspeitos de participação no crime. Segundo a polícia, Jair Correia, Gleison Correira e Ademar Fernandes Luiz, todos brasileiros, estão envolvidos nas mortes. A prisão provisória dos três já foi decretada.
O secretário estadual da Segurança Pública do Paraná, Luiz Fernando Delazari, está em Guaíra onde deu uma coletiva de imprensa na tarde desta terça-feira (23). De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (Sesp-PR), três prisões provisórias já foram decretadas. As prisões seriam por 30 dias, em princípio. "Os suspeitos já estão identificados e podem ser apresentados já nas próximas horas", afirmou Delazari.
A chacina foi motivada por uma dívida de R$ 4 mil entre narcotraficantes. "Foi um crime terrível, um absurdo, com um número muito grande de vítimas", disse Delazari. O bando de assassinos fugiu de barco para o Paraguai. A Sesp diz ter "100% de certeza" de que se trata de uma quadrilha de brasileiros.
O crime
Das 15 pessoas mortas, duas eram mulheres uma delas, menor de idade. Segundo a Sesp, algumas vítimas teriam envolvimento com uma quadrilha comandada por Jocemar Marques Soares, mais conhecido como "Polaco", que já tinha passagem pela polícia por tráfico de drogas. Oito pessoas ficaram feridas algumas delas se fingiram de mortas para escapar da execução. Uma mulher e duas crianças escaparam sem ferimentos.
Os feridos foram separados em três cidades. Os feridos mais leves ficaram em Guaíra, já os mais graves foram levados para Umuarama e Cascavel (Oeste).
Contingente
Uma força-tarefa com mais de 200 policiais de Guaíra, Toledo, Cascavel e cidades vizinhas trabalha no caso. Policiais da Rone (Ronda Ostensiva de Natureza Especial), de Curitiba, colaboraram para a captura dos criminosos. Um contingente da PF também colabora com as investigações.
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