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Santa Cândida

Polícia divulga retrato falado de suspeito de assalto no caso Bárbara

Suspeito seria magro, com cerca de 1,75m de altura e tem tatuagem nos dedos | Reprodução
Suspeito seria magro, com cerca de 1,75m de altura e tem tatuagem nos dedos (Foto: Reprodução)

A Polícia Civil divulgou nesta quarta-feira (8) o retrato falado do suspeito de ser o assaltante que deu início a um suposto confronto armado entre policiais militares à paisana e que resultou na morte da adolescente Bárbara Silveira Alves, 16 anos, no bairro Santa Cândida, em Curitiba. A polícia ainda não tem a identificação do suspeito. Ele teria assaltado o restaurante e o crime foi presenciado pelos policiais que tentaram intervir.

Segundo o delegado Rodrigo Souza, da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) de Curitiba, que investiga o caso do assalto, o rapaz teria entre 1,75m e 1,78m de altura, seria magro e, no momento do assalto, estava com alguns esparadrapos no rosto. O retrato mostra um jovem de pele parda, magro e com tatuagem nos dedos, segundo a polícia.

"O retrato foi feito com base em informações repassadas por pessoas que estavam no restaurante. Nós temos algumas pistas de quem possa ser esse assaltante e onde ele possa estar, mas ainda estamos investigando. Temos certeza que logo vamos chegar a um possível autor", diz o delegado. De acordo com Souza, há a possibilidade, pelas características repassadas por testemunhas, que o suspeito seja adolescente.

Um vídeo divulgado pela Polícia Civil na terça-feira (7) mostra a fuga deste suspeito. Ele teve a ajuda de outro homem, que o esperava do lado de fora do restaurante em uma motocicleta para fugir do local. O delegado ainda não tem informações sobre quem seria o outro suspeito do assalto ao restaurante.

Tiros

Após a confirmação do Instituto de Criminalística (IC) de que o projétil que atingiu a adolescente saiu da arma de um dos policiais militares, o caso foi desmembrado. Enquanto a DFR segue com os trabalhos para descobrir os autores do assalto no restaurante, as equipes do 4° Distrito Policial (4° DP) de Curitiba investigam a morte da jovem.

Um dos policiais militares à paisana é acusado de ter efetuado o disparo contra a jovem, que chegou a ser atendida no local dos tiros, mas morreu minutos depois no Hospital Cajuru. A documentação sobre a morte da menina foi repassada ao delegado Jairo Estorilio, do 4° DP, na terça-feira, e ele assumiu as investigações.

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