A Polícia Civil do Rio confirmou nesta sexta-feira (6) que o corpo carbonizado encontrado dentro de um veículo incendiado, no dia 29 de dezembro, em um anel viário de Nova Iguaçu (Baixada Fluminense), é mesmo do embaixador da Grécia no Brasil, Kyriacos Amiridis, de 59 anos.
Segundo a polícia, o diplomata foi morto na segunda-feira anterior, 26, dentro da casa que mantinha em Nova Iguaçu, cidade onde vivia a família da mulher. Três pessoas estão presas temporariamente, por 30 dias, pelo crime: a mulher do embaixador, a brasileira Françoise de Souza Oliveira, de 40 anos, o soldado da PM do Rio Sérgio Gomes Moreira Filho, de 29 anos, que segundo a polícia era amante de Françoise, e um primo do policial, Eduardo Tedeschi de Melo, de 24 anos.
Embaixador grego buscava reaproximação política com Brasil; Temer lamenta morte
Leia a matéria completaSegundo o delegado Evaristo Magalhães, da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, o grego foi morto por Moreira Filho, com auxílio de seu primo, e a mandante do crime foi a mulher da vítima. A polícia havia tentado confirmar a identidade do corpo inicialmente por meio da arcada dentária do corpo, mas encontrou dificuldades.
Então recolheu material genético da mãe de Amiridis, que mora na Grécia. A identidade foi confirmada tanto pela comparação com o material genético da mãe do grego como pelo exame da arcada dentária, que afinal se mostrou viável. Embora a polícia já tenha identificado a autoria do homicídio, continua investigando o caso para esclarecer questões como a arma usada no crime e a motivação.
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