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Rio de Janeiro

Polícia investiga se seqüestro de chineses foi disputa por mão-de-obra ou tráfico de drogas

O seqüestro de três chineses e de um diplomata do Vietnã estaria ligado disputa por mão-de-obra na construção da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) ou ao traficante Luis Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, que se encontra preso, a fim de possibilitar sua fuga pela libertação dos reféns.

As duas hipóteses foram divulgadas nesta segunda-feira (18) pelo delegado Fernando Veloso, titular da Delegacia de Atendimento ao Turista (Deat). Veloso não quis dar detalhes sobre a investigação, para não atrapalhar as operações da polícia, mas descartou que tenha sido apenas um assalto.

Os estrangeiros foram seqüestrados sábado (16), próximo ao Cristo Redentor, no Rio. Eles ficaram presos dentro de uma cisterna preparada como cativeiro, na Vila Cruzeiro, próxima ao Complexo do Alemão, zona norte da cidade.

No domingo pela manhã eles conseguiram fugir e foram localizados pela polícia. Os dois últimos chineses do grupo foram encontrados na manhã de hoje em Itaguaí, onde fica a sede da CSA. Eles foram levados por um taxista, que os apanhou próximo ao Complexo do Alemão.

Veloso revelou que o secretário estadual de Segurança, José Mariano Beltrame, determinou a ocupação da Vila Cruzeiro, a fim de identificar o local do cativeiro e tentar prender os responsáveis pelo seqüestro.

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