A Polícia Civil de Colombo, na região metropolitana de Curitiba, pede às pessoas que presenciaram o tiroteio durante um velório no sábado à noite(20) que compareçam à Delegacia do Alto Maracanã, para dar informações que ajudem nas investigações do caso. Apesar de ter Rafael de Freitas, de 18 anos, preso como suspeito de realizar os disparos, a Polícia Civil ainda não tem o reconhecimento oficial das testemunhas para poder enquadrá-lo no crime de tentativa de homicídio.

CARREGANDO :)

O crime ocorreu durante do velório de Gilson dos Santos, de 21 anos, que morreu na noite de sexta-feira (19) após ser baleado na cabeça. De acordo com um morador da região que acompanhava o velório, por volta das 20h30, dois homens armados, que estavam escondidos atrás de arbustos, abriram fogo, disparando por cerca de cinco minutos contra as pessoas que estavam na varanda da casa. Quatro pessoas ficaram feridas.

O grupo de pessoas que participava do velório identificou Freitas como um dos atiradores e denunciou-o à Polícia Militar (PM) ainda na noite de sábado. De acordo com a assessoria de imprensa da Sesp, Freitas foi preso pela Polícia Militar (PM) por porte ilegal de arma de fogo, mas o reconhecimento do suspeito como participante do tiroteio não foi registrado pela Polícia Civil.

Publicidade

Até a manhã desta segunda-feira (22), nenhuma testemunha compareceu à delegacia. A polícia avisa que somente com informações das pessoas que presenciaram o crime é que poderá prender um segundo atirador.

Três das vítimas estão internadas no Hospital Cajuru, em Curitiba, todas sem risco de morrer: um menino de 10 anos, que foi baleado na perna; outro de 9 anos, atingido na coxa; e um adolescente de 17, que foi ferido de raspão no couro cabeludo. A reportagem não conseguiu localizar a quarta vítima, que seria um homem de 37 anos, segundo o Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate), do Corpo de Bombeiros.

A partir dos próximos dias, a polícia começará a intimar moradores da região para prestar depoimento. Segundo a Sesp, a principal suspeita da polícia é que o crime esteja relacionado a acerto de contas entre duas gangues que estariam disputando o tráfico de drogas na região.