Biarticulados da linha Santa Cândida / Capão Raso eram os mais visados por assaltantes presos pela polícia.| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Policiais da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) de Curitiba prenderam em flagrante integrantes de uma quadrilha especializada em furtar pessoas dentro de ônibus na capital. Eles foram presos na última segunda-feira (15), nos bairros Jardim Botânico e Centro. Eles atuavam principalmente, segundo a Polícia Civil, nos coletivos da linha Santa Cândida/Capão Raso.

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Arrastões causam pânico em ônibus de Curitiba

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Os presos são acusados de serem punguistas, quando furtam algo em meio a aglomeração de pessoas sem que elas percebam. Imagens de câmeras de segurança em estações-tubo cedidas pela Urbanização de Curitiba (Urbs) auxiliaram os policiais a chegar aos suspeitos. Segundo a Polícia Civil, os integrantes da quadrilha pegavam ônibus várias vezes ao dia, descendo nos tubos para fazer novas vítimas e se certificar dos furtos realizados.

De acordo com as investigações, os alvos da quadrilha eram idosos, vítimas vulneráveis e jovens distraídos. “Essa quadrilha tem acarretado muitos prejuízos as vítimas e principalmente as pessoas que utilizam o transporte coletivo”, afirma o delegado-chefe da DFR, Osmar Dechiche.

Arrastões

Também está em curso na DFR a investigação sobre os arrastões que têm ocorrido em bairros da região sul de Curitiba. Duas denúncias foram feitas à delegacia. Segundo o delegado Rodrigo Souza, ao menos um grupo é suspeito de realizar esses crimes. “Algumas informações foram recebidas sobre suspeitos e estamos dando prosseguimento às investigações”, diz o delegado.

Os arrastões têm assustado usuários do transporte coletivo em linhas que circulam por bairros como Pinheirinho, Fazendinha e Cidade Industrial de Curitiba (CIC). Homens, muitas vezes armados, entram nos coletivos e rendem tanto cobrador e motorista quanto os usuários, obrigados a entregar seus pertences aos criminosos.

O Sindicado dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), a Polícia Militar e a Guarda Municipal, apesar da falta de dados, confirmam o aumento de denúncias de arrastões desde o mês de maio nesta região da cidade.

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