A chefe de Polícia Civil do Rio, delegada Marta Rocha, estava na manhã de deste sábado (13) na sede da Divisão de Homicídios (DH), na Barra da Tijuca, onde acompanhava as investigações sobre o assassinato da juíza Patrícia Acioli, executada com 21 tiros na noite de quinta-feira na porta de sua casa, em Niterói (RJ).
Cerca de 20 homens da DH trabalharam durante toda a madrugada e manhã deste sábado em diligências em Niterói e no município vizinho de São Gonçalo, onde a juíza, notória pelas condenações de milicianos, atuava. Até o momento, 18 depoimentos de parentes e vizinhos da vítima foram tomados pelos investigadores. O presidente da Associação do Magistrados do Brasil, Nelson Calandra, também está na sede da divisão. Ao chegar, ele afirmou que o número de juízes ameaçados de morte pode ser maior do que os 69 casos divulgados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), porque muitos magistrados não reportam os casos aos tribunais.
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