Um homem tentou registrar em Castro, na região dos Campos Gerais, uma pistola Glock 45 – arma de uso restrito das Forças Armadas e cuja posse não é permitida a nenhuma pessoa física. Ainda assim, o desavisado conseguiu ser indenizado. Para não ser preso, ele entregou a arma e, como a pistola tem ca­­libre alto e é considerada de boa qualidade, conseguiu a indenização de R$ 300.

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O chefe do Sistema Nacional de Armas (Sinarm) no Paraná, Fernando Vicentini, explica que o uso é permitido "somente para pessoas das forças militares ou para o Exército". Ele diz ainda que era recorrente nas cidades do interior a tentativa de receber indenização ao entregarem espingardas de pressão ou armas deterioradas, sem condições de uso. "(Apa­receram) até armas de fabricação caseira", conta.

Todo o armamento recolhido desde 2003 é encaminhado pela Polícia Federal ao Exército, que ficou responsável por inutilizá-lo. As armas são esmagadas por um rolo de 2 toneladas e o metal é derretido, depois, em siderúrgicas.

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