Os policiais civis do Paraná poderão entrar em greve ainda neste ano, apesar da promessa do governador Roberto Requião de demitir os grevistas. Na semana passada, a categoria entregou uma carta com reivindicações à Secretaria de Estado da Admi­­nistração. Agora, aguarda uma nova reunião de negociação na próxima semana. O principal pedido é a equiparação dos policiais que entram no quadro aos policiais militares com terceiro grau completo. Com isso, o salário de entrada na Polícia Civil passaria de R$ 1.955 para R$ 4.080. O Sindicato das Classes Poli­­ciais Civis do Paraná (Sin­­clapol) e o Sindicato dos Policiais Civis de Londrina e Região (Sindipol) realizaram assembleias nesta semana.

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"Não dá mais para o policial civil continuar assim. Se a resposta do governo for negativa, perto do Natal e do ano novo faremos uma paralisação", diz o presidente do Sindipol, Ade­­milson Batista. "Conforme o que o estado disser, faremos uma mobilização. Estamos preparados, caso precise, para deflagrar uma greve, mas está dependendo única e exclusivamente do estado. Os policiais já poderiam ter decidido pela greve, não tivemos nada positivo, só respostas vazias. Não veio nada do que esperávamos."

Segundo o presidente do Sinclapol, André Gutierrez, as assembleias desta semana mantiveram o indicativo de greve e os policiais estão preparados para parar a qualquer momento. "A partir de agora vamos aumentar a pressão, com a fiscalização dos locais de trabalho dos policiais. O indicativo dá liberdade para que os policiais a qualquer momento tomem a iniciativa de greve, mobilização, passeata ou mais um dia de paralisação. Tudo depende de como o governo vai conversar com a gente."

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