Cerca de 100 policiais civis de todo o Paraná se concentram desde as 13 horas desta terça-feira (18) na Praça Nossa Senhora de Salete, com faixas e cartazes, em frente à Assembléia Legislativa, no bairro Centro Cívico, em Curitiba. Eles realizam um protesto enquanto aguardam a apresentação, no plenário, de um anteprojeto que regulamenta o Decreto Governamental 5.721/2005, que prevê a modernização da Polícia Civil.
Além de pedir um plano de cargos e salários, contratação de mais policiais e melhoria nas condições de trabalho, o grupo protesta contra a diretoria do Sindicato das Classes Policiais Civis do Estado do Paraná (Sinclapol). Segundo os manifestantes, o Sinclapol, que deveria representar a categoria, não é aberto à discussão com seus representados.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Londrina e Região (Sindipol)Ademilson Aves Batista, que organiza o protesto e faz oposição ao Sinclapol, caso o tema não seja discutido nesta terça-feira, o grupo deve realizar uma passeata pelas ruas do Centro Cívico. "Estamos bem otimistas, acreditando que alguma coisa vá acontecer", diz Batista.
Parte dos policiais ocupa o plenário da Assembléia para acompanhar as atividades dos deputados, enquanto grupos de outras cidades ainda chegam, em ônibus. Segundo o Sindipol, são esperados cerca de 600 policiais, das cidades de Londrina, Cascavel, Toledo, Foz do Iguaçu, Ponta Grossa, Bandeirantes, Maringá, além dos agentes de Curitiba e região metropolitana.
Para não prejudicar as atividades nas delegacias, somente policiais que tiram folga nesta terça-feira participam da manifestação, segundo os organizadores.
Solidariedade a policiais de São Paulo
Na segunda-feira (17), policiais civis de Curitiba e região metropolitana realizaram um ato público no refeitório da Polícia Civil, na Rua Barão do Rio Branco, no Centro da capital. A ação aconteceu em solidariedade aos policiais civis do São Paulo, que cruzaram os braços no dia 16 de setembro em luta por reajuste salarial e melhoria nas condições de trabalho. Algumas delegacias do estado retomaram as atividades, enquanto outras permanecem em greve.
No refeitório em Curitiba, se reuniram cerca de 200 policiais. Entre as atividades programadas estavam discursos, um abraço simbólico, oração e a execução do hino nacional, informou Eyrimar Fabiano Bortot, investigador da Delegacia de Colombo, na região metropolitana, um dos organizadores do ato.
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