Agentes de segurança se concentraram em frente ao Palácio Iguaçu para protestar contra a PEC 287| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Servidores da Segurança Pública protestam nesta quarta-feira (8) em todo o Brasil contra a reforma da Previdência. Em Curitiba, o ato – que faz parte do dia nacional de mobilização das polícias - começa às 9 horas, na Praça Nossa Senhora da Salete, no Centro Cívico. A manifestação também ocorre em todas as capitais e às 14h haverá um grande ato em Brasília.

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O objetivo da manifestação é aprovar uma proposta de emenda aditiva à PEC 287 para manter o regime diferenciado de aposentadoria dos agentes de segurança. Pela PEC 287, esses servidores ficarão sujeitos a regras iguais à dos trabalhadores comuns, com idade mínima para aposentadoria e tempo mínimo de contribuição. “As propostas ignoraram as peculiaridades da área e os riscos a que estão submetidos no cotidiano de suas profissões”, afirma em nota o Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindarspen).

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Cerca de dois meses após ser aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, a proposta de reforma da Previdência deve começar a tramitar esta semana para discutir o mérito

Entre as reivindicações específicas da manifestação no Paraná, estão: capacitação continuada dos servidores da segurança pública, investimentos na infraestrutura das unidades penais e delegacias, combate à superlotação carcerária, aumento de efetivo na Polícia Civil e no sistema penitenciário, implantação do plano de carreira para agentes penitenciários e bombeiros, entre outros.

Além das polícias Civil e Federal e dos agentes penitenciários, integram o ato desta quarta na praça Nossa Senhora da Saleta as entidades de classe da Guarda Municipal de Curitiba, Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Corpo de Bombeiros.

O objetivo da manifestação é aprovar uma proposta de emenda aditiva que retira da PEC 287/2016 tudo que atingir os trabalhadores da segurança pública.

Serviços à população

Por causa do protesto, alguns serviços executados por agentes de segurança pública podem ser afetados.Entretanto, na Polícia Civil, o atendimento, como, por exemplo, o registro de Boletim de Ocorrência e a emissão de carteira de identidade, será normal, garante o Sindicato das Classes Policiais Civis (Sinclapol). O mesmo na Polícia Federal, com atendimentos como a emissão de passaporte. Já nas penitenciárias, alguns serviços podem ser afetados, afirma o Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindarspen). Entre eles, a visita de advogados.

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