Policiais federais do Paraná ameaçam entrar em greve a partir da próxima quarta-feira (19). Eles já fizeram três paralisações este ano - de 24 horas, 48 horas e agora estão no segundo dia de uma paralisação de 72 horas, que termina à meia-noite desta quinta-feira (13). A categoria afirma que, se as reivindicações não forem atendidas até a semana que vem, a greve será por tempo indefinido e todos os serviços serão paralisados.
"O Paraná tomou uma decisão radical e se não tivermos respostas, neste dia [19] vamos abandonar tudo, tudo vai fechar", ressalta o presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Paraná (Sinpef-PR), Fernando Vicentine. Nas três paralisações deste ano, serviços como emissão de passaportes e controle de imigração em aeroportos funcionaram normalmente, e apenas procedimentos de encaixe foram cancelados.
O indicativo de greve foi aprovado em assembleia organizada pelo Sinpef na frente da Superintendência Regional do Paraná, em Curitiba, na manhã desta quarta (12). Alguns agentes estão acampados no local desde segunda (10) em barracas e prometem sair só no fim da paralisação.
A mobilização faz parte de movimento nacional que acontece em vários estados ao mesmo tempo. Eles pedem a reestruturação da carreira com reajustes salariais, a contratação de novos servidores e criticam a indicação por "critérios políticos" de servidores sem experiência operacional para trabalhar no planejamento e coordenação da Copa 2014, de acordo com a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef).
A primeira paralisação da categoria em 2014 ocorreu no dia 11 de fevereiro, com 24 horas de duração. No dia 25 de fevereiro, ocorreu o segundo movimento, quando os policiais cruzaram os braços por 48 horas.
Procurada pela reportagem, o comando da Polícia Federal, em Brasília, ainda não respondeu se vai negociar com a categoria. Terça-feira (11), a informação era de que não iria se pronunciar sobre a paralisação dos policiais.
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