Um policial militar e outros sete homens foram presos, na noite de domingo (13), em Curitiba. Segundo o Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), a quadrilha era especializada no crime conhecido como "saidinha de banco" em que a vítima é assaltada após sacar dinheiro em agências bancárias , mas também atuava no roubo de cargas e estabelecimentos. O grupo seria responsável por articular uma ação em que 11 presos foram resgatados da Cadeia Pública de Clevelândia, Sudoeste do estado, no início deste mês.
A quadrilha foi detida em flagrante, na casa do policial militar Laudir Fernando, de 48 anos, no bairro Guabirotuba, após o assalto ao proprietário de uma churrascaria. O roubo ocorreu em frente a casa da vítima, minutos depois de o empresário ter encerrado expediente e fechado o restaurante. De acordo com o delegado Alexandre Macorin, no momento da prisão, o grupo partilhava o produto do assalto. Na residência, foram encontrados três revólveres calibre 38, R$ 3,7 mil em dinheiro, além de vales-refeição. A caminhonete do policial uma S-10 também foi apreendida.
Segundo o delegado Amarildo Antunes, as investigações apontaram que a casa do policial militar era usada como uma espécie de "quartel-general" da quadrilha. Além disso, o policial militar cedia as armas que eram usadas nas ações criminosas. Antes de ser preso, Fernando estava lotado no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar (PM).
O Cope informou que o grupo cometia, em média, três assaltos a clientes de bancos, nas portas de agências. A quadrilha contava com funções definidas e que os bandidos se revezavam nas execuções dos crimes. Além disso, a polícia já identificou outros crimes atribuídos aos acusados: o assalto de uma carga de uma distribuidora de produtos alimentícios, ocorrido no dia 10 de fevereiro, e o assalto a uma revendedora de veículos, no fim do ano passado.
Resgate
O grupo é acusado ainda de ser o responsável por uma ação ocorrida no dia 4 de fevereiro, quando quatro homens armados resgataram 11 presos da cadeia de Clevelândia. Segundo o delegado Amarildo, os alvos da ação seriam Diogo Selhost, de 21 anos, e Paulo Marcos Adão Leme, de 39 anos, que seriam integrantes da quadrilha. Após o resgate, outros dois fugitivos teriam se unido à facção: David Ramos Steigleder, de 19 anos, e Ademir de Paula, de 22 anos.
Após o resgate, os quatro "resgatados" foram deixados em uma plantação de milho em Abelardo Luz, em Santa Catarina, onde ficaram escondidos por dois dias. O policial militar teria ido até o local para buscar os comparsas. Também são acusados de integrar a quadrilha Isaias da Silva, de 33 anos, e Antônio Romildo Sperandio, de 36 anos.
Segundo a polícia, os detidos têm passagens pela polícia. Eles foram autuados em flagrante por formação de quadrilha e porte ilegal de arma de fogo. Segundo o delegado Macorin, as investigações terão prosseguimento, para apurar todas as ações do grupo.
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