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As polícias do Paraná e São Paulo investigam agora o destino do dinheiro recebido pelo grupo nos seqüestros ao longo de uma década de atuação. De acordo com o delegado Riad Braga Farhat, do Tigre, não há como determinar o montante de dinheiro arrecadado nos cerca de dez seqüestros feitos pelo grupo liderado por Viana. Entretanto, só em 2005, estima Farhat, o bando arrecadou cerca de R$ 800 mil. Além de extorsão mediante seqüestro e formação de quadrilha, o grupo é também investigado por lavagem de dinheiro.

Viana seria um dos acionistas da cooperativa de transporte coletivo Cooperalfa, de São Paulo, que conta com oito ônibus e 12 funcionários. Investigação das duas polícias leva a crer que Viana transformava os recursos obtidos com seqüestros em dinheiro limpo na cooperativa, que era revertido para novas ações. "Só o serviço de transporte rendia para Viana cerca de R$ 15 mil por mês, que era utilizado para investir em estrutura para seqüestro", aponta o delegado. (MXV)

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