Parte do imaginário de muita gente, dirigir uma Ferrari pode estar mais próximo da realidade de quem não tem dinheiro para comprar o esportivo italiano. Em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, o veranista pode alugar o carro para uma “voltinha na praia”, por alguns minutos, pela bagatela de ... R$ 500.
A “oferta” é de um empresário argentino radicado em Porto Alegre e que aproveitou a estadia na praia para ganhar um dinheiro a mais.
Feito de frente para o mar, na Barra Sul,o aluguel, na verdade, é múltiplo e tem preços para todos os gostos – e bolsos. Andar no banco de carona custa R$ 250 e tirar uma foto sentado dentro do veículo, R$ 50.
Apesar de parecer salgado à primeira vista, o preço não tem espantado o público. “A cada minuto tem um interessado”, brinca o dono do veículo, que prefere não ter o nome divulgado.Segundo ele, o negócio tem rendido entre de dois a três passeios por dia nesta temporada. A maioria dos que buscam a atração é homem na casa dos 40 anos de idade. “É o sonho de todo o garoto andar numa Ferrari. Fico feliz em ajudar nisso”, diz o argentino.
Ele explica que o preço do passeio considera os custos do carro. Somente uma volta pela Avenida Atlântida, conforme ele, consome pelo menos R$ 50 de gasolina. Avaliado em cerca de R$ 600 mil, o veículo também demanda R$ 4 mil de seguro por mês e R$ 20 mil de IPVA ao ano. A Ferrari do argentino é uma 360 Sipder F1, ano 2002.
A primeira vez que pilotou um esportivo deste modelo foi em Paris, conta o dono do veículo. “Lá, esse tipo de aluguel é comum. Resolvemos fazer por aqui também e fomos atrás de alvará com a Prefeitura”, salienta.
Além de pagar os R$ 500 pedidos, para dirigir a Ferrari é preciso fazer um teste de bafômetro antes e assinar um documento se responsabilizando por eventuais danos. O proprietário sempre acompanha o cliente no passeio, munido de um dispositivo que pode “parar” o carro caso haja algum problema no trajeto.
Quem espera, no entanto, desfrutar da potência do esportivo terá de fazer isso em outra oportunidade. “É um carro difícil, com muita potência e tração traseira. Se a pessoa vem querendo correr, não atendo. O objetivo não é esse, por isso o passeio é na cidade, onde temos velocidades mais baixas e é mais seguro”, frisa o empresário.
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