Os prefeitos da maioria dos 399 municípios do Paraná querem a aprovação imediata no Congresso Nacional de uma proposta que aumenta em 1% o repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). A cobrança foi feita nesta segunda-feira, em Curitiba, durante um encontro que reuniu os prefeitos e parte da bancada federal do estado.
Estes administradores representam os menores municípios do estado, com até 20 mil habitantes, que dependem do FPM para pagar as contas. Em 80% das cidades paranaenses as prefeituras passaram esta segunda-feira de portas fechadas, apenas os serviços considerados essenciais foram prestados, como de saúde e educação, segundo a Associação dos Municípios do Paraná (AMP).
O presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM ), Paulo Ziulkoski, afirmou, segundo informações da reportagem da Gazeta do Povo, que a aprovação das medidas no Congresso Nacional não resolvem, mas ajudam as administrações municipais. "Se votar agora não salva as prefeituras. Ameniza", disse Ziulkoski. No dia 8, a CNM tem audiência marcada com o ministro da Fazenda, Antônio Palocci, e com o presidente da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo, para tentar definir a data em que será votada a Reforma Tributária.
Apoio
O senador Flávio Arns e nove deputados federais participaram do encontro com os prefeitos e apoiaram as questões municipalistas. O deputado federal Osmar Serraglio (PMDB), relator da proposta de Reforma Tributária, disse que é possível votá-la ainda este ano. Segundo ele, "o governo já concordou com o aumento de 1% do FPM, mas quer votar toda a reforma e há pontos complicados, como a guerra fiscal entre os estados".
Leia mais detalhes sobre a FPM e as prefeituras do Paraná na edição dessa terça-feira da Gazeta do Povo
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