Prefeitura diz estar tranquilizada com subsídio, mas que valor terá que ser revisto

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A Prefeitura de Curitiba disse, em nota divulgada por meio de sua agência de comunicação nesta segunda-feira (24), que "considera tranquilizadora" a confirmação do governador do estado, Beto Richa (PSDB), de que vai renovar até o fim do ano o subsídio do executivo estadual para que seja mantida a Rede Integrada de Transporte (RIT), que liga Curitiba a 13 municípios da região metropolitana. O anúncio do governador foi publicado na edição da Gazeta do Povo deste domingo (23), em entrevista exclusiva.

Ao jornal, Richa disse que a renovação implica em contribuição mensal de R$ 5 milhões entre março e dezembro. Segundo a prefeitura, apesar da declaração, os valores do subsídio, no entanto, só poderão ser conhecidos após a definição do índice de reajuste da tarifa técnica, previsto para ocorrer no próximo dia 26 e que levará em conta a negociação salarial de motoristas e cobradores e as variações de preços dos insumos (combustível, peças e acessórios e outros).

"Curitiba não precisa de subsídio. Pelo contrário, a capital hoje ajuda o Governo do Estado a bancar o subsídio para os municípios metropolitanos. Legalmente, Curitiba está assumindo uma responsabilidade que não é dela. Temos toda disposição em ajudar, mas os valores terão de ser repactuados, já que a tarifa técnica será corrigida por força contratual", disse o presidente da Urbs, Roberto Gregório, em entrevista à equipe de comunicação da Prefeitura de Curitiba.

A administração municipal ressaltou que desembolsa todos os meses cerca de R$ 2 milhões para manter a integração para permitir que os usuários de outros 13 municípios da RMC paguem a mesma tarifa dos passageiros da capital.