O município do Rio de Janeiro entrou em estágio de crise às 20h deste sábado (12) em razão da forte chuva registrada em todas as regiões da cidade, de acordo com o Centro de Operações da prefeitura.
As zonas norte, sul e oeste apresentam dezenas de pontos de alagamento.
As vias da Praça da Bandeira, na zona norte, que formam um dos principais acessos ao centro da cidade, foram fechadas por causa do alagamento de ruas no entorno.
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Neste sábado (12), a presidente Dilma Rousseff sobrevoou áreas atingidas pelas cheias
Leia a matéria completaA região, que tem um histórico de enchentes, voltou a ter as ruas alagadas mesmo depois da construção de um reservatório de águas pluviais com capacidade para 18 milhões de litros inaugurado pela prefeitura no fim de 2014.
Nas avenidas Epitácio Pessoa e Borges de Medeiros, situadas ao redor da Lagoa Rodrigo de Freitas, vários bolsões de água se formaram e bloquearam o tráfego de veículos.
No Baixo Gávea, tradicional ponto da boemia carioca, a água invadiu os restaurantes. Alguns clientes, mesmo cercados pela água, permaneceram em suas mesas com os pés levantados.
Sirenes soaram em ao menos 15 favelas do Centro e da Grande Tijuca, na zona norte, como alerta para o risco de deslizamento de terra nesses locais.
Clima
Segundo a Climatempo, chove forte no Rio de Janeiro desde as 19h40. A chuva ainda é reflexo da tempestade que causou mortes e desmoronamentos em São Paulo entre a noite de quinta-feira (10) e a madrugada de sexta (11). Segundo meteorologistas, no entanto, se comparadas com as chuvas em São Paulo, a tempestade desta noite no Rio está mais fraca.
A prefeitura divulgou uma lista de recomendações de segurança na qual pede para que a população evite sair de casa.
“Estamos com um volume de chuvas muito grande no maciço da Tijuca. Portanto moradores ou pessoas que se deslocam para as zonas norte e sul da cidade devem evitar sair de casa até que a situação melhore”, disse o prefeito, Eduardo Paes (PMDB), em seu perfil no Instagram.
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