A prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social que vem dando apoio às famílias das vítimas com psicólogos e assistentes sociais, mantém o número de sete pessoas desaparecidas nos escombros dos três prédios que desabaram na Avenida 13 de Maio, na Cinelândia, área central da capital fluminense. Os números diferem do divulgado pela manhã pelo secretário estadual de Defesa Civil, coronel Sérgio Simões, que trabalha com o número de cinco pessoas desaparecidas nos escombros.
Até agora 17 corpos já foram localizados nos escombros. Os dois últimos durante a madrugada de hoje (28). As buscas prosseguem manualmente sem o uso de máquinas pesadas. A ação dos homens do Grupamento de Buscas e Salvamento (GBS) se concentra na rua Manuel de Carvalho, que fica na parte lateral aos prédios que desabaram e onde os cães farejadores deram sinal hoje cedo.
Técnicos da Defesa Civil municipal com homens do Corpo de Bombeiros fizeram pela manhã uma nova vistoria no edifício Capital, localizado no número 6 da Avenida Almirante Barroso esquina com Avenida 13 de Maio. Nesse prédio, parte da estrutura do Edifício Liberdade, o primeiro a desabar, deixou placas de concreto agarradas na parede lateral do Edifício Capital e estão sendo retiradas manualmente pelos bombeiros com auxílio de uma escada Magyrus.
Na primeira vistoria, feita no dia seguinte ao desabamento, não se constatou nenhum abalo na estrutura do Edifício Capital, mas hoje numa vistoria mais minuciosa e detalhada, constatou-se que as escadas do 6º, 7º e 8º andares necessitam serem escoradas. A prefeitura já está providenciando uma firma especializada para fazer o escoramento, usando estruturas metálicas.
Essa medida será tomada para que os bombeiros possam retirar com segurança os blocos de concreto que ainda permanecem presos na parede lateral do Edifício Capital.
Agora à tarde, servidores da prefeitura começaram a cobrir com tapumes uma das calçadas da Avenida 13 de Maio para que logo que o trabalho dos bombeiros seja encerrado, a prefeitura libere a outra calçada da via, permitindo a passagem entre a Avenida Almirante Barroso e a Rua Evaristo da Veiga.
Nesse trecho da calçada há uma agência do Banco do Brasil, vários prédios comerciais de 20 andares, com bancos, bares e restaurante no térreo. Na esquina com a Avenida Almirante Barroso, está o tradicional Ponto dos Compositores, onde artistas se reúnem há décadas todas as tardes, onde mostram suas músicas e composições.
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