A prefeitura do Rio montou um esquema especial de plantão, com agentes da Guarda Municipal, Secretaria de Conservação e Serviços Públicos (Seconserva), Defesa Civil municipal, Comlurb, CET-Rio e Centro de Operações, na Rua General Olímpio Mourão Filho, em São Conrado. No local, foi montada uma base operacional para dar apoio aos moradores do edifício Canoas, atingido por uma explosão na manhã desta segunda-feira. Policiais militares também participam da operação, com o objetivo de evitar a entrada de pessoas estranhas no condomínio ao longo da madrugada desta terça.
Equipes da Coordenadoria de Operações Especiais (COE) da Seconserva, com a ajuda de funcionários da Comlurb, retiraram, ao longo desta segunda-feira, parte dos escombros gerados pela explosão. A medida ajuda a aliviar o peso sobre as lajes dos apartamentos situados nos andares de baixo. O serviço foi interrompido por volta de 16h para que os moradores pudessem voltar aos imóveis e retirar objetos pessoais. Divididos em grupos de 16 pessoas, um de casa imóvel, eles foram acompanhados por homens da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros. A prefeitura informou que a limpeza seria retomada assim que os moradores encerrassem a retirada de pertences do prédio.
Na manhã desta terça-feira, será realizada uma reunião entre representantes da prefeitura e moradores do edifício Canoas na base operacional montada na Rua General Olímpio Mourão Filho. O encontro visa a esclarecer dúvidas, oferecer informação e prestar apoio aos habitantes do edifício atingido pela explosão desta segunda-feira. As causas do acidente serão esclarecidas após laudo do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) da Polícia Civil.
A explosão atingiu o apartamento 1.001, no décimo andar, pouco antes das 6h. O morador do imóvel, onde teria ocorrido o problema, o alemão Markus Bernahad Maria Muller, de 51 anos, sofreu queimaduras em mais de 50% do corpo e está internado na UTI do centro de queimados do Hospital Souza Aguiar em estado grave. Ao todo, oito dos 72 apartamentos foram danificados, sendo os quatro do décimo andar, dois do nono e outros dois do 11º. De acordo com a prefeitura, o edifício foi interditado por tempo indeterminado. A suspeita é que a explosão tenha sido provocada por um vazamento de gás.
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