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A Comissão de Segurança de Edificações e Imóveis (Cosedi), da prefeitura de Curitiba, responsável por fiscalizar as edificações na cidade, notificou a construtora responsável pela obra na Avenida João Gualberto e exigiu medidas emergenciais para garantir a segurança do local e recuperar a calçada e a via pública danificadas, mas não soube informar se há riscos no local. A construtora será responsável também por elaborar um laudo – que não tem prazo para ficar pronto – apontando as causas do acidente.

De acordo com a coordenadora da Cosedi, Marjory Araújo de Freitas, os donos ou moradores dos imóveis ao redor da construção que apresentarem algum tipo de dano terão de contratar, com recursos próprios, um profissional para elaborar um laudo técnico de estabilidade. "A Cosedi não faz isso", diz Marjory. A coordenadora evita levantar hipóteses sobre o que teria originado a cratera. "É uma situação em que não há como saber o que ocorreu. Só mesmo com o projeto que a construtora vai apresentar é que teremos certeza", argumenta a coordenadora.

Criada com o objetivo de "zelar pela segurança das edificações e imóveis, agindo sempre que seja constatado risco à população e ao meio ambiente", conforme está dito na página da Cosedi na internet, a comissão não sabe informar se há riscos de desabamentos ou se a cratera pode aumentar de tamanho. "Não posso garantir nada quanto a isso, fazemos apenas o monitoramento. Mas vamos verificar todos os dias como está a situação", garante Marjory de Freitas.

Análise

Procurado pela reportagem, o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Paraná (Crea-PR), não quis opinar sobre o caso. "Como órgão público, estamos acompanhando o que está sendo feito, mas não temos dados para fazer uma análise mais completa", argumenta Mario Guelbert, gerente regional de Curitiba. Segundo ele, não cabe ao conselho fiscalizar a obra, e sim verificar se os profissionais que a conduzem estão habilitados. No caso da obra em questão, não há irregularidades nesse sentido, segundo Guelbert.

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