Detentas do Centro de Regime Semiaberto Feminino (Craf) de Curitiba, que fica no bairro Tingui, fizeram duas agentes penitenciárias reféns por volta das 22 horas desta quarta-feira (15). A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (Seju). A situação permanecia até a meia-noite.
De acordo com a secretaria, a reivindicação das presas é que elas tenham o mesmo tratamento dos presos da Colônia Penal Agrícola, de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, no que se refere à entrada de sacolas com roupas e mantimentos. Ou seja, mais flexibilidade na admissão. Ainda não há informações de quantas detentas estariam participando do motim.
A unidade abriga cerca de 130 mulheres que cumprem pena no regime semiaberto, quando é possível trabalhar durante o dia, sendo necessária a volta à unidade prisional durante a noite.
Segundo o Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Polícia Militar (PM), uma unidade foi enviada ao local para dar apoio às negociações. De acordo com a corporação, as detentas exigem a presença do diretor da unidade para negociar sua reivindicação.
Segundo caso no dia
Mais cedo, presos da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Piraquara, fizeram um agente penitenciário refém, com o objetivo de conseguir a transferência de companheiros para unidades prisionais mais próximas de suas cidades de origem.
Após negociações, foi arranjada a transferência de 18 dos rebelados, segundo informou a Seju.
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora