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Se a intenção dos madeireiros que incendiaram a sede do Ibama em Paragominas (PA) no último domingo (23) era afastar a fiscalização da região, o tiro pode ter saído pela culatra. Em entrevista ao Globo Amazônia, o presidente do Ibama, Roberto Messias, afirmou que está enviando mais fiscais para o município e pedindo reforço da Polícia Federal e da Força Nacional de Segurança.

"Houve uma ofensa grave ao Estado brasileiro, que foi a invasão [do escritório], violência contra servidores, instalações e carros do Ibama, e roubo de material apreendido. Consolidou-se uma cena de banditismo", afirma Messias.

Sem especificar a quantidade de homens que está sendo enviada a Paragominas, o presidente do Ibama disse que o instituto não pode se intimidar com ameaças. "Não podemos deixar que exista esse tipo de terrorismo contra a administração pública. Fomos violenta e injustamente agredidos."

Messias também disse estar disposto a dialogar com a comunidade local para encorajar empresários que queiram trabalhar legalmente. "Vamos encontrar com todas as autoridades, as forças da comunidade local para que possamos fazer de lá um local de cidadania."

Incêndio e ameaças

A depredação do prédio do Ibama ocorreu após uma operação apreender 19 caminhões carregados de madeira ilegal, supostamente retirada de uma reserva indígena. Foi organizada uma manifestação em que foi incendiada parte do escritório, fiscais foram ameaçados, processos arquivados destruídos e veículos do instituto queimados.

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