Rio O economista Marcos Lisboa deixou ontem a presidência do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB). A carta de demissão foi enviada ao presidente Lula um dia após a demissão do ministro Antônio Palocci, mas a decisão já havia sido tomada pelo executivo há um mês. Ele estava apenas negociando com Palocci o momento mais oportuno para a saída.
Agora, sua sucessão é uma incógnita. Responsável pela movimentação de prêmios de resseguro, a autarquia sempre atraiu o interesse de políticos. O IRB, que administra o monopólio do resseguro no país, só ganhou notoriedade a partir de maio, no rastro do escândalo deflagrado pelo deputado Roberto Jefferson, que revelou a existência de uma caixinha na instituição, que poderia render mesadas de até R$ 400 mil.
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