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Segurança

Preso em Londrina um dos maiores assaltantes de banco do país

Atualizado em 22/11/2006 às 15h50

Um dos maiores assaltantes do banco do país foi preso em Londrina, no Norte do Paraná, na noite de terça-feira (21). José Reinaldo Giroti, conhecido como "Alemão", era o primeiro na lista dos procurados pela Polícia Federal (PF) em todo Brasil.

Giroti estava foragido havia cinco anos. A operação para prendê-lo começou em agosto de 2005. Mas foram as investigações do furto do cofre de penhores da Caixa Econômica Federal (CEF), em Curitiba, que levaram a prisão do procurado.

O assalto, que aconteceu em outubro, durou seis horas e nove pessoas foram mantidas reféns. Indícios, não divulgados na época, apontavam para a participação de Giroti na elaboração e coordenação do assalto, que rendeu cerca de R$ 3 milhões. As investigações levaram a PF até um luxuoso móvel em Londrina, onde o assaltante estava residindo. Ele foi preso quando saia de um supermarcado.

Segundo a polícia, Giroti teria participação ativa no Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa paulista, inclusive com contribuições financeiras. Uma das características do assaltante é seqüestrar familiares de gerentes de bancos e empresas de segurança para efetuar o roubo. Em uma única operação, mais de 20 pessoas teriam ficado horas sob a mira de armas de fogo.

Giroti tem cerca de 30 processos criminais, 25 inquéritos policiais e 15 mandados de prisão em sua ficha criminal. A PF estima que ele tenha roubado mais de R$ 100 milhões em sua vida criminosa.

Por motivos de segurança, o destino do assaltante não foi informado pela PF. Há a hipótese que a Penintenciária de Cantantuvas, no Oeste do estado, seja a nova casa de Giroti.

Plano de fuga

Também em Londrina, foi descoberto um mapa contendo descrições do esquema de segurança e de toda a região onde está localizada a Penitenciária Estadual de Londrina (PEL) - inclusive a distância do 5º Batalhão da Polícia Militar. O documento foi encontrado na noite de segunda-feira (21) dentro de uma das celas durante uma revista. (Leia a reportagem completa)

Desenhado a lápis e caneta em folhas de papel, o mapa possuía todos os pontos de guarita internos do prédio da penitenciária, assim como os locais considerados mais fáceis para que o muro fosse pulado. O mapa ainda continha a descrição dos quarteirões e ruas em volta da penitenciária e do estacionamento que fica em frente o prédio. A suspeita é que o mapa seria usado para promover uma nova fuga.

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