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O suspeito é de Joinville, onde existe uma das primeiras fábricas de caixa eletrônico do país. Para a Polícia Civil do Paraná isso pode ter colaborado para a existência de quadrilhas na região | Heliberton Cesca / Gazeta do Povo
O suspeito é de Joinville, onde existe uma das primeiras fábricas de caixa eletrônico do país. Para a Polícia Civil do Paraná isso pode ter colaborado para a existência de quadrilhas na região| Foto: Heliberton Cesca / Gazeta do Povo

Um jovem de 18 anos foi preso na quinta-feira (26) em Joinville (SC) suspeito de ser um dos integrantes de uma quadrilha responsável pelo arrombamento de caixas eletrônicos em Curitiba. O rapaz, identificado como Bruno Stenghen, foi detido na cidade catarinense em um trabalho realizado pelas polícias Civil e Militar do estado vizinho e por policiais da Delegacia de Furtos e Roubos de Curitiba.

Stengher é acusado de arrombar caixas eletrônicos de uma agência do Banco Santander no dia 11 de novembro de 2011 e outra do Banco do Brasil no dia 19 do mesmo mês. De acordo com o delegado Guilherme Rangel, da DFR da capital paranaense, além de Stenghen outras duas pessoas também são procuradas pelos crimes. Outro acusado já havia sido preso no mês de novembro.

Segundo Rangel, a existência de uma fábrica de caixas eletrônicos em Joinville pode ter favorecido a quadrilha para obter conhecimento sobre o sistema de funcionamento dos equipamentos, o que poderia facilitar o arrombamento. "Isso favoreceu o setor de inteligência (das quadrilhas)".

Ainda de acordo com o delegado da DFR, outro possível agravante seria o repasse de informações de dentro das agências bancárias para as quadrilhas, facilitando a execução dos crimes. "Muitos vigilantes sabem como funcionam os caixas eletrônicos".

Sobre os últimos ataques a terminais eletrônicos na capital, ocorridos no mês de janeiro de 2012, o delegado afirmou que a DFR permanece em investigação para identificar os responsáveis pelos crimes. A polícia investiga a existência de duas quadrilhas distintas atuando na cidade, uma especializada no uso de maçaricos para abrir os cofres dos caixas eletrônicos e outra especializada em explosivos. Apesar de mais de 15 ataques desde o início do ano, ninguém foi preso.

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