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Os dois homens presos no Paraguai apontados pela polícia como traficantes de drogas e armas faturariam, de acordo com a delegacia, até R$ 3 milhões a cada vez que mandavam drogas e armas para o Rio.

As drogas e armas abasteciam os conjuntos do Alemão e da Penha, além das favelas Furquim Mendes e Dique, no Jardim América e a do Jacarezinho, no subúrbio. De acordo com as investigações, os traficantes mandavam todo mês cerca de 200 quilos de cocaína e 15 fuzis.

Anderson de Alencar, conhecido como Cabeça, e Ricardo dos Santos Silva, o Tubarão, estavam foragidos da Justiça. Eles moravam no Paraguai, em condomínios de luxo com segurança reforçada. E tinham vários carros à disposição.

As investigações começaram há dois anos, quando a polícia apreendeu uma grande quantidade de armas e munições na casa de Ricardo, no conjunto do Alemão, no subúrbio.

Uma equipe de policiais do Rio viajou até a Ciudad Del Este, no Paraguai, para prender os suspeitos. Eles foram monitorados durante oito dias e acabaram presos quando se divertiam em uma boate.

Segundo os agentes, a droga e o armamento saíam do Paraguai e cruzavam a fronteira até Foz do Iguaçu. De lá o material seguia de caminhão por Curitiba, São Paulo, até chegar ao Rio.

Na operação, os policiais cariocas tiveram apoio da Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai.

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