O modelo de saúde implantado pelos municípios influencia diretamente no atendimento hospitalar. Cidades que não investem em programas preventivos têm mais chances de conviver com hospitais superlotados.

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Em Foz do Iguaçu, o município – responsável pela gestão da saúde – presta atendimento básico em postos de saúde e mantém dois programas de medicina preventiva, o Programa Saúde da Família (PSF) e Programa de Internação Domiciliar (PID).

Por meio do PSF, equipes de médicos, enfermeiros e agentes de saúde atendem de 700 a mil famílias. Eles fazem diagnósticos preventivos a fim de evitar a progressão de doenças que no futuro necessitariam de atendimento hospitalar. Atualmente, 32 equipes do PSF atuam em Foz.

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O PID é outra iniciativa para desafogar os leitos. Pacientes ficam internados em casa e acabam mostrando melhora. Atualmente, 32 pacientes estão em regime de internamento domiciliar.

A dona-de-casa Ivanani Maria Merlo, 46 anos, está satisfeita com o atendimento prestado ao sobrinho, vítima de disparos de arma de fogo na cabeça. Após ficar internado por três meses no hospital, ele se recupera em casa. "Em casa é bem melhor e a assistência que eles dão é excelente", diz.

Elvina Fernandes Siqueira também é atendida pelo PID. O trabalho da equipe evita que Elvina, vítima de um acidente e sem condições de andar, desloque-se com a cadeira de rodas para fazer fisioterapia e massagens. "Ela fica ansiosa esperando os enfermeiros em casa. O tratamento evoluiu bastante", diz Jeane Ribeiro, que presta assistência a Elvina. (DP)