O ministro Renato Janine (Educação) afirmou nesta quinta-feira (23) que dificuldades para acesso ao Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) não serão empecilho para acesso ao programa federal neste ano.

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“Não vamos deixar as pessoas de fora do sistema por causa de algum problema técnico. O acesso ao sistema está garantido”, afirmou ao programa “Bom dia, ministro”, da EBC (Empresa Brasil de Comunicação).

De acordo com balanço mais recente do MEC, 242 mil novos contratos foram firmados neste ano. Ao mesmo tempo, do total de 1,9 milhão de contratos ativos, 296 mil ainda estão pendentes -o prazo se encerra no fim deste mês. “Acreditamos que até o dia 30 [de abril] seja possível completar esse processo”, disse Janine.

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O ministro reconheceu que os candidatos ao Fies passaram por “desgaste psicológico” diante de falhas no sistema, mas destacou que dúvidas podem ser sanadas por meio de atendimento gratuito (0800 61 61 61)

Sequência de programas

Janine afirmou que o MEC estuda, a partir de agora, incluir o Fies no cronograma de oferta de vagas em instituições de ensino superior, a exemplo do que hoje é feito com o Sisu (Sistema de Seleção Unificada) e Prouni (oferta de bolsas para alunos de baixa renda).

“O que pretendemos é (...) fazer com que seja uma sequência. O aluno provavelmente vai preferir estudar numa instituição pública [com oferta inicial de vagas no Sisu], depois o ProUni e, se não conseguir ou não quiser os cursos ofertados ali, tem os cursos ofertados no Fies”, explicou.

Até aqui, os pedidos de financiamento estudantil poderiam ser feitos ao longo de todo o ano. A partir desta edição, o MEC (Ministério da Educação) fixou prazos para a solicitação e, no futuro, vai definir previamente o número de vagas disponíveis.

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As mudanças no Fies -como limite de 6,4% para reajuste das mensalidades e nota mínima no Enem para acesso ao programa- foram defendidas por Janine. “Como um aluno que tira zero na redação vai ter uma bolsa [do ProUni] ou empréstimo?”, questionou.