Parte dos kits de teste de sangue para diagnosticar zika, dengue ou chikungunya que serão usados nos laboratórios públicos de todo o país será produzida no Paraná. O Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP) é um dos locais que vai fornecer os insumos necessários para os kits. O governo federal deve gastar R$ 40 milhões para a produção de 500 mil kits. A primeira parte, 50 mil deles, deve começar a ser distribuída agora em fevereiro.
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Com esse exame será mais simples e rápido descobrir qual das três doenças o paciente tem. Ele consegue reproduzir nos laboratórios locais o que estava sendo feito em laboratórios de ponta: identificar o material genético do vírus que está circulando no organismo do paciente. É o chamado PCR.
“Transformamos os testes que estavam sendo feito de modo artesanal em algo industrial”, compara o pesquisador Marco Krieger, vice-diretor do Instituto Carlos Chagas, da Fiocuz no Paraná, e coordenador a Planta de produção de testes moleculares do consórcio Fiocruz e Tecpar. Ele explica que os testes fazem uma amplificação in-vitro de parte do material genético do vírus o que possibilita a identificação da doença.
Esse teste molecular, no entanto, só funciona na fase clínica da doença – quando os sintomas estão presentes e o vírus circulando no corpo. “Você consegue verificar qual a doença no momento que a infecção está ocorrendo e adotar os procedimentos adequados”, diz. Como dengue, chikungunya e zika têm sintomas muito parecidos, o kit vai ajudar os médicos a terem mais certeza do diagnóstico e mostrará com mais clareza qual a dimensão da epidemia.
Até agora, o Ministério da Saúde não tem noção da real dimensão da epidemia de zika. Estimativa da pasta divulgada no fim de 2015 variava de 500 mil a 1,5 milhão de casos para o ano. No Paraná, pela projeção do ministério, teriam sido 42 mil. Para chegar ao número, o ministério considerou os casos notificados de dengue e depois descartados em estados que tiveram a circulação autóctone do vírus confirmada.
Sorologia
Pesquisas para desenvolver um exame sorológico para o zika também estão em curso . Nesse caso, o desafio é identificar o anticorpo produzido pelo organismo quando contaminado pelo vírus. Dessa forma, seria possível saber se a pessoal teve zika, mesmo que não tenha tido nenhum sintoma – o que ocorre em 80% dos casos. Algo nesse sentido seria importante, por exemplo, para grávidas. Esse tipo de controle já é feito para outras infecções relacionadas à má-formações congênitas ou que podem causar prejuízos aos bebês.
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