Os cerca de 200 servidores públicos do Paraná que estavam acampados em frente à Secretaria Estadual da Fazenda (Sefa), no Centro de Curitiba, deixaram o local no fim da tarde desta sexta-feira. O movimento ocorreu em protesto contra a posição do governo estadual de aplicar uma revisão salarial ao funcionalismo de 5%, inferior à inflação, de 8,17%. O grupo de manifestantes era formado em sua maioria por professores de escolas estaduais, em greve há 26 dias.
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Ideia é adequar os dias de exame ao calendário das escolas estaduais em greve, já que em alguns casos 60% dos candidatos vêm da rede pública
Leia a matéria completaA vigília começou na terça-feira (19) à tarde. A partir de então, o acesso de funcionários da Sefa ao prédio, que fica na avenida Vicente Machado, tinha sido bloqueado pelos manifestantes.
Nesta quinta-feira (21), em função de uma liminar obtida pelo governo estadual, pouco mais de 100 funcionários da Agência de Fomento do Paraná, que também trabalham no edifício, puderam entrar no local. A liminar foi concedida pelo juiz Mário Dittrich Bilieri, da 2ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba. Ele determina uma multa de R$ 20 mil por hora, em caso de descumprimento.
De acordo com o governo estadual, o bloqueio prejudica o trabalho e compromete os processos de pagamento do estado, inclusive o da folha dos mais de 285 mil funcionários ativos, inativos e pensionistas. “Todos os pagamentos do estado estão comprometidos. O atraso de pagamento dos fornecedores vai acarretar juros e multas, que o estado terá de pagar”, afirmou o secretário da Fazenda, Mauro Ricardo Costa, à Agência Estadual de Notícias, órgão oficial de comunicação do governo do Paraná.
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