“Quem fecha escolas, abre prisões”. Esse é o mote defendido por professores e estudantes reunidos na manhã desta terça-feira (27) em frente à sede da Secretaria de Estado da Educação (Seed), na Vila Izabel, em Curitiba. Eles protestam contra o estudo anunciado pelo governo estadual de fechar, no próximo ano, no máximo 31 escolas em todo o Paraná.
A visão da APP Sindicato, que representa professores e servidores das escolas estaduais, é de que este número – que já foi estimado em 71 e 150 instituições de ensino – seja ainda maior porque a secretaria não está levando em conta a dupla serventia de prédios escolares, possibilidade que também estaria sendo estudada pelo governo.
Sob pressão, governo reduz lista de escolas que podem fechar
Leia a matéria completaSegundo o sindicato, existe a possibilidade de que um mesmo imóvel possa abrigar uma escola pela manhã e outra no período da tarde, sem que sejam decretados oficialmente os fechamentos das unidades.
“Este critério é ruim e vai na contramão de tudo o que o governo apresentou em suas propostas [anteriores]”, avalia Marlei Fernandes de Carvalho, secretária de Finanças da APP. “Escola nenhuma tem que ser fechada e vamos tentar reverter cada uma das decisões com muita mobilização”.
Até agora, a Seed não informou quais escolas correm o risco de fechar, mas garante que a situação deve ser definida até o final de novembro, depois de consulta às comunidades e aos gestores locais.
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