Diversas categorias ameaçam entrar em greve em todo o Brasil nos próximos dias. Os professores e demais servidores públicos são os principais grupos em greve ou em estado de greve por reajustes salariais.
Os professores da rede estadual de pelo menos seis estados estão parados, segundo a Confederação Nacional de Trabalhadores em Educação (CNTE), em reportagem da Agência Brasil. Os Estados são Sergipe, São Paulo, Paraná, Goiás, Santa Catarina e Pará. De maneira geral, a reivindicação dos professores é o cumprimento da Lei do Piso, que estabelece para este ano o reajuste de 13,01%.
Os professores do ensino superior também estão mobilizados: cerca de 1.400 professores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) ameaçam entrar em greve. A assembleia para decidir sobre a paralisação acontece dia 28 de maio, como informou a GazetaWeb. Os professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) também podem paralisar os trabalhos na próxima semana. Já na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), paralisada desde segunda, deve voltar às aulas na quarta-feira, 20.
Funcionários de outras áreas do serviço público também estão ameaçando entrar ou permanecer em greve. Em Santa Catarina, as cidades de Florianópolis e Itajaí passam por intensa movimentação dos funcionários. Na primeira, o Tribunal de Justiça do Estado soltou uma liminar determinando a ‘imediata cessação da greve’ e a prefeitura ameaça cortar o ponto dos funcionários grevistas a partir de quarta-feira, 20. Em Itajaí, a greve começou nesta terça e a previsão é que os setores de educação e saúde sejam os mais afetados. As informações são do site G1.
Na capital gaúcha, a previsão é que os funcionários entrem em greve a partir da 0h de quarta-feira. Segundo o Sul21, a prefeitura topou reajustar o salário dos servidores em 8,17% e repor o índice da inflação em três vezes, mas o Sindicato dos Municipários de Porto Alegre já declarou que não vai aceitar o pagamento parcelado. Os servidores devem realizar uma nova assembleia geral na sexta-feira e, até lá, 30% dos serviços devem continuar em operação.
Os servidores públicos do Mato Grosso e do Amazonas também analisam entrar em greve.
Em Alagoas, agentes penitenciários devem ficar paralisados por 72 horas a partir de sexta, 22. Eles reivindicam a reestruturação da carreira e da administração penitenciária. Apenas 30% dos serviços devem funcionar no período.
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