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universidades estaduais

Professores universitários não foram notificados para voltar ao trabalho

A maioria dos sindicatos que representam os professores das universidades estaduais ainda não foi avisada oficialmente da decisão judicial que determina o retorno das aulas nas instituições. As sete universidades do estado estão sem aulas, a maioria desde a semana passada, quando várias deliberaram a retomada da greve de fevereiro.

Na segunda-feira (27), o governo do Paraná obteve uma liminar no Tribunal de Justiça pedindo a retomada imediata das aulas. Na nota em que divulgou a informação, o estado havia informado que todos os sindicatos já tinham sido notificados. Independentemente do status de avisado pela Justiça ou não, as entidades sindicais de professores são unânimes ao dizer que pretendem recorrer da decisão.

As instituições sindicais são unânimes no motivo que causou a retomada da greve: a votação do Projeto de Lei (PL) que muda as regras do Paranaprevidência. Os sindicatos de professores enviam ônibus todos os dias para engrossar o grupo que está em protesto desde segunda no Centro Cívico. Eles também relatam estar em reuniões para definir os próximos passos, mas que estão reféns do que vai acontecer nos próximos dias.

“A gente não consegue fazer a avaliação porque não sabe o que vai acontecer. Estamos organizando dia por dia, no máximo o dia seguinte”, diz Cintia Xavier, do comando de greve da Seção Sindical dos Docentes da Universidade Estadual de Ponta Grossa (Sinduepg). Assim como a UEPG, retomaram a greve e não foram notificadas a Universidade Estadual de Maringá e a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro).

O Sindicato de Docentes da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) confirmou que foi notificado e já recorreu da decisão.

Já o sindicato que representa a maior parte dos professores da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Universidade Estadual do Paraná (Unespar) e Universidade Estadual do Norte do Paraná (Uenp) diz que optou, até o momento, por fazer uma paralisação ao longo do processo de votação do PL que muda a previdência. Conforme o resultado, a entidade não descarta retomar a greve.

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