Engrossando a greve dos professores, os agentes penitenciários do Paraná começaram uma paralisação nesta segunda-feira (27), afetando o atendimento de 30 mil detentos em todo o estado. O principal motivo é o desacordo com relação ao projeto de lei que modifica a Paraná Previdência. Os serviços mantidos no sistema prisional serão apenas alimentação, emergências médicas e cumprimento de ordens judiciais, como alvarás de soltura.
De acordo com o Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen), a paralisação vai durar o período em que os servidores estiverem mobilizados na frente da Assembleia Legislativa. “O governo mexeu em poucos pontos que não faziam diferença e acabou reencaminhado o projeto do mesmo jeito que queria”, disse Petruska Sviercoski, vice-presidente do Sindarspen.
Segundo a Sesp, a paralisação não afeta 30 mil presos. Em penitenciárias, tem 19,3 mil presos. Em delegacias, 9 mil. Segundo a Secretaria de Segurança, nas delegacias não teve impacto algum. Nas penitenciarias, apenas 8 das 32 foram afetadas. Nas 8, não estariam acontecendo atividades de movimentação, como escola, visita, banho de sol. O Depen não teria sido comunicado sobre a paralisação.
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