Entidades médicas pretendem levar suas críticas ao programa Mais Médicos à esfera da OIT (Organização Internacional do Trabalho), braço das Nações Unidas que defende melhores condições de trabalho.

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A Fenam (Federação Nacional dos Médicos) informou que a diretoria da entidade vai discutir os detalhes de uma ação junto à OIT, nesta terça-feira, com a área jurídica da Fenam.

As entidades criticam a ausência de direitos trabalhistas no programa, como FGTS e 13º salário. O governo rebate defendendo que trata-se de uma bolsa e que há direitos como férias remuneradas e licenças-maternidade e paternidade.

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O Mais Médicos foi lançado há pouco mais de um mês. Tem como objetivo ampliar a presença de médicos no interior do país, atraindo brasileiros ou estrangeiros para tanto. O programa também propôs a ampliação do curso de medicina em dois anos, medida já abandonada pelo próprio governo.

Críticas à indicação na ANS

As entidades médicas nacionais pediram, ainda, o afastamento imediato de Elano Figueiredo da diretoria da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), para onde acaba de ser nomeado.

Figueiredo é acusado por entidades de ter omitido de seu currículo sua atuação na defesa de planos de saúde, nos anos que antecederam sua entrada na ANS. O caso é analisado pelo Comitê de Ética da Presidência.

Citando "grave conflito de interesse", Fenam, CFM (Conselho Federal de Medicina) e AMB (Associação Médica Brasileira) pediram, em nota divulgada hoje, a anulação da sabatina que aprovou a indicação de Figueiredo e seu afastamento do cargo.

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