São Paulo (AE) O governador de São Paulo e pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, acusou ontem o governo federal e o Partido dos Trabalhadores de tentarem impedir a continuidade das investigações sobre a suposta participação do ministro da Fazenda, Antônio Palocci, em reuniões realizadas em mansão de Brasília, nas quais haveria recebimento e divisão, por assessores e até o próprio ministro, de dinheiro proveniente de corrupção.
"O que parece estranho é que o governo e o PT têm muito a esconder, porque tentam impedir, inclusive com ações judiciais a busca da verdade, do esclarecimento", declarou Alckmin, em entrevista coletiva, após inaugurar obras de aprofundamento da calha do Rio Tietê, na capital paulista. A manifestação referia-se ao depoimento do caseiro Francenildo dos Santos Costa, o Nildo, à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Bingos, na quinta-feira passada, suspenso por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), acatando liminar obtida pelo senador Tião Viana (PT-AC).
Alckmin se recusou, entretanto, a comentar a possibilidade de Palocci ser demitido, atitude cobrada pelo PSDB "Cargo de ministro é de confiança do presidente da República e cabe a ele avaliar (a demissão)", declarou. "Agora, não é possível querer obstruir as investigações", acrescentou.
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